terça-feira, 12 de agosto de 2014



ARTE BIZANTINA
A arte bizantina foi uma mistura de influências helênicas, romanas, persas, armênias e de varias fontes orientais, sendo assim preservada a cultura clássica greco-romana. Com essa mistura de etnias, foi possível associar todas as partes da cultura bizantina: como o idioma grego, a religião cristã, o direito romano, o gosto pelo requinte oriental, a arquitetura de inspiração persa entre outros, formando assim um novo estilo de arte, rico na técnica e na cor.
Na maioria das vezes com relação à igreja cristã, o objetivo principal da arte bizantina foi representar por meio da arte a supremacia do espiritual sobre o material, da essência sobre a forma, e a elevação da contemplação das coisas espirituais conseqüência dessa proposição. Podemos afirmar então que a arte bizantina está dirigida pela religião.O clero também organizava a arte, fazendo com que os artistas fossem meros executores de suas obras.
O imperador não só tinha poderes administrativos e espirituais, mas era também considerado o representante de Deus. Assim os artistas faziam a imagem dele com uma auréola sobre a cabeça, muito encontrado em mosaicos, ondeimperador e imperatriz na maioria das vezes encontravam-se ao lado da Virgem Maria e o Menino Jesus.
A aparência grandiosa das figuras frontais, fortalecidas nas obras da arte bizantina, deu lugar a obras que além de se manter solenes e majestosas, eram mais vivazes e variadas.
Foi da arte bizantina que surgiu os modelos para toda a Idade Média. Nela também surgiu, pela primeira vez, representações das côrtes angelicais. Dentro dos templos, a arte representou uma teologia da imagem. Na parte interna, a arte pode ser concretizada através de pinturas, mosaicos e esculturas. A imagem bizantina foi um aumento do tempo do dogma e o progresso doutrinal através da doutrina da arte.

A arte Bizantina teve seu centro de difusão a partir da cidade de Constantinopla, capital do Império Romano do Oriente, e desenvolveu-se a princípio incorporando características provenientes de regiões orientais, como a Ásia Menor e a Síria.
A aceitação do cristianismo a partir do reinado de Constantino e sua oficialização por Teodósio procuraram fazer com que a religião tivesse um importante papel como difusor didático da fé ao mesmo tempo em que serviria para demonstrar a grandeza do Imperador que mantinha seu caráter sagrado e governava em nome de Deus.
A tentativa de preservar o caráter universal do Império fez com que o cristianismo no oriente destacasse aspectos de outras religiões, isso explica o desenvolvimento de rituais, cânticos e basílicas.
O apogeu da cultura bizantina ocorreu durante o reinado de Justiniano ( 526-565 d.C. ), considerada como a Idade de Ouro do império.
A história da arte bizantina pode ser dividida em cinco períodos (alguns preferem a classificação em três: Idade do Ouro, Iconoclastia e 2a Idade do Ouro), que coincidem aproximadamente com as dinastias que se sucederam no poder do império.
Caroline Freitas

O que é Igreja Ortodoxa:


A Igreja Ortodoxa é uma igreja cristã, considerada, com uma doutrina semelhante à da Igreja Católica, mas como o termo mesmo diz, possui uma doutrina mais reta, mais rígida.
A ortodoxia é a corrente doutrinal que declara que representa a visão correta, fundada em princípios sistemáticos (metafísicos) e científicos. O contrário é a heterodoxia.
Os cristãos ortodoxos, por força da denominação, são os que professam toda a doutrina da fé cristã de acordo com o magistério da Igreja. Se apoderaram, porém, da designação da Igreja bizantina depois do cisma que os opôs a Roma (nos séculos IX e XI) ao se arvorarem em depositários da fé verdadeira em oposição à Igreja latina. Ficaram, por isso, a ser denominados ortodoxos os cristãos da Europa Oriental, que se mantêm separados da Igreja Católica Romana.
A Igreja Ortodoxa se vê como a verdadeira igreja criada por Jesus Cristo, além de não reconhecerem o Papa como autoridade. Para os cristãos ortodoxos, como são chamados, não existe purgatório e não acreditam na virgindade de Maria após a concepção. Na Igreja Ortodoxa, os padres são liberados para o casamento, desde que este tenha ocorrido antes da sua conversão, e apenas os bispos são obrigados a manter o celibato.

Caroline de Freitas